Pope Francis

Saturday 31 May 2014

The ones who know how to make the clouds that drop mountains


Only the one who suffers, dreams. Only the dreamer, lives. Only those who live, suffer. So, these are the ones who know how to make the clouds that drop mountains.

José Luís Nunes Martins

Friday 30 May 2014

EVANGELII GAUDIUM (20) - reach all the “peripheries” in need of the light of the Gospel

All of us are asked to obey his call to go forth from our own comfort zone in order to reach all the “peripheries” in need of the light of the Gospel.

(http://www.vatican.va/holy_father/francesco/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium_en.html)

30/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Every Christian can witness to God in the workplace with an honest life

Every Christian can witness to God in the workplace, not only with words, but above all with an honest life.
Pope Francis ()

Exame de consciência (em actualização)

1) Testemunhei a alegria de Jesus Cristo, da sua paz, nomeadamente na minha relação com os outros?

Ou, pelo contrário, penso que o que faço ou o que digo está mais bem feito ou mais bem dito do que o que os outros fazem ou dizem?


2) Tenho esperança e confiança no Senhor, sobretudo em momentos de grande aflição e dificuldade, sabendo que Ele está sempre a meu lado?

Ou, pelo contrário, abandono-me ao desespero e à angústia?


3) As minhas palavras têm encorajado e fortalecido os outros? Transmitem uma visão salvífica da minha vida e da vida dos outros? Falo sobre os outros sempre com uma visão positiva?

Ou, pelo contrário, as minhas palavras

- têm sido instrumentos de crítica destrutiva, destinadas a ferir os outros? 

- são rancorosas ou desdenhosas?

- transmitem despeito ou menosprezo?


4) Sou humilde? Tentei ser modesto e discreto? As palavras que proferi estiveram sempre ao serviço dos outros, da sua felicidade?

Ou, pelo contrário,

- sou arrogante e vaidoso,

- tentei "mostrar-me" e acentuar a minha presença,

- as palavras que proferi apenas exprimiram o meu "eu" ("eu tenho", "eu sou/eu não sou", "eu gosto/ eu não gosto"...),

- quis levar por vezes "a minha avante",

- discuti sem razão ou, quando a tinha, insisti com teimosia e de maus modos,

- dei a minha opinião sem ma pedirem ou sem a caridade o exigir,

- desprezei o ponto de vista dos outros,

- não encarei todos os meus dons e qualidades como emprestados pelo Senhor,

- não reconheci que sou indigno de toda a honra e estima, inclusive da terra que piso e, sobretudo, das coisas que possuo,

- citei-me a mim mesmo como exemplo em conversa,

- falei mal de mim mesmo, para fazerem bom juízo de mim ou me contradizerem,

- procurei desculpas e atenuantes quando me repreenderam,

- ocultei a alguém que tem como missão o meu crescimento espiritual algumas faltas humilhantes para que não perdesse o conceito que faz de mim,

- ouvi com complacência quem me elogia,

- alegrei-me por terem falado bem de mim,

- doeu-me ver outros mais estimados do que eu,

- neguei-me a desempenhar ofícios "inferiores",

- procurei ou desejei singularizar-me,

- insinuei em conversas palavras de louvor próprio, ou que davam a entender a minha honradez, o meu engenho ou destreza, o meu prestígio profissional...,

- envergonhei-me por carecer de certos bens...?


5) Tenho "trabalhado" a Fé? Tenho "trabalhado" o desejo de seguir Cristo? Tenho rezado? Falei com o Senhor frequentemente? Sobre mim próprio e sobre o que o Senhor deseja de mim? Sobre o que o Senhor pretende de mim na minha relação com os outros?

Ou, pelo contrário, no meio dos afazeres e da rotina quotidiana, tenho-me esquecido do Senhor? Tenho-me esquecido de parar para conversar um pouco com Ele?


6) Devotei-me à Eucaristia, acção de Graças pelo dom de Deus, pelo sacrifício de Jesus para nos libertar do pecado? Tentei ir à missa todos os dias? Na missa estive compenetrado do significado da celebração e das suas consequências sobre a minha vida?

Ou, pelo contrário, faltei a alguns destes deveres, nomeadamente, faltei à missa dominical, na missa estive por vezes distraído, etc.?


7) Fui (sou) verdadeiro para comigo mesmo e para com Deus? Fui (sou) verdadeiro para com os outros? Sou sério? Encaro-me com seriedade? Encaro as minhas relações com as coisas com seriedade? Encaro a minha existência com seriedade? Encaro as minhas tarefas com seriedade? Encaro as minhas relações com as pessoas que me rodeiam com seriedade?

Ou, pelo contrário,

- enganei-me (engano-me) a mim próprio sobre aquilo que fiz (faço) ou sobre aquilo que fui (sou)?

- sou por vezes superficial, desatento, ou mesmo soberbo?


8) Soube perdoar como o Senhor nos perdoa? Com misericórdia, com compaixão, tratando aquele que me ofendeu como irmão em Jesus, tratando-o com carinho e ternura, sem nenhuma manifestação de agressividade? Trato (ou tratei) aquele que me ofendeu (ou ofende) com atenção e delicadeza, serenidade e respeito?

Ou, pelo contrário, sou agressivo e vingativo, rancoroso ou desdenhoso para com aquele que me ofendeu (mesmo que a ofensa tenha sido grave) esquecendo-me da sua condição de meu irmão em Cristo?


9) O meu trabalho, nos grandes empreendimentos ou nas tarefas quotidianas, tem sido um instrumento para santificar a minha vida? Dediquei-me meticulosa e cuidadosamente mesmo à mais simples das tarefas, sabendo que ela era o modo particular que naquele momento o Senhor utilizava para falar comigo?

Ou, pelo contrário, trabalho com impaciência e “vontade de me despachar”, nomeadamente nas tarefas que me parecem mais corriqueiras, com ausência de concentração no trabalho efectuado e da sua transcendência santificadora independentemente das circunstâncias e da natureza da tarefa a efectuar?


10) Mostrei coragem para enfrentar as dificuldades, sabendo que contava sempre com a ajuda do Senhor?

Ou, pelo contrário, deixei-me cair no desânimo, esquecendo-me que o Senhor continuava a meu lado, aguardando pacientemente o momento para me fazer sentir mais fortemente a Sua presença?


11) Soube sempre manifestar bondade, paciência, boa-vontade? Soube dar o primeiro passo para o outro? Soube estar atento ao outro? Soube escutá-lo? Vi sempre no outro um filho de Deus e um ente querido? Tratei o outro com o respeito de o saber filho de Deus, sabendo que a vida dele é de uma dignidade absoluta porque divina?

Ou, pelo contrário, encarei por vezes outras pessoas com superficialidade ou ligeireza, ou mesmo desrespeito e indelicadeza, esquecendo-me que qualquer pessoa com quem me relaciono, por pouco que seja o tempo ou por mais vulgares ou difíceis que sejam as circunstâncias, é sempre Cristo que está diante de mim?


12) Tenho sido generoso na partilha com os pobres e com os mais necessitados? Tenho limitado os meus desejos? Tenho-me limitado às coisas necessárias e simples para a minha existência? Tenho colocado os recursos que Deus pôs à minha disposição, o tempo, o dinheiro, à disposição dos outros, em especial, daqueles que mais precisam?

Ou, pelo contrário, tenho pensado no dinheiro, na comida ou no vestuário, centrado na minha pessoa? Sou apegado por vezes ao meu conforto pessoal e ao meu bem-estar? Tenho desejado ter tempo apenas para mim, fora de qualquer relação de serviço para com os outros e para com o Senhor?


13) Respeitei o meu corpo e o corpo de outras pessoas? Tratei o meu corpo e o corpo dos outros sabendo que ele é uma expressão da dignidade com que o Senhor nos criou?

Ou, pelo contrário, faltei a esse respeito por ações, pensamentos, olhares ou desejos?


14) Manifestei sempre um espírito de serviço e disponibilidade?

Ou, pelo contrário, pensei em mim próprio muitas vezes em primeiro lugar, nas minhas conveniências, nos meus desejos e nos meus interesses?

Thursday 29 May 2014

Sulco, 793

Três pontos importantíssimos para arrastar as almas para o Senhor: que te esqueças de ti, e penses só na glória do teu Pai, Deus; que submetas fielmente a tua vontade à Vontade do Céu, como te ensinou Jesus Cristo; que sigas docilmente as luzes do Espírito Santo.

(http://www.opusdei.pt/pt-pt/dailytext/)

To be like Him, we have to come down, come down and serve, become small among the small, and poor among the poor

I think Pope Francis is doing a good job of exemplifying what it means to live a Christian life. This quote typifies his approach.

There are difficult moments in life

Forget for a moment who he is now & look at that face! This man thinks its ok to take remove the name Michael Morse from my marriage license.

Do not be afraid to love

Amen.  “Do not be afraid to love. Do not be afraid to be tender.” - Pope Francis

Mary, Our Mother

Mary, our Mother, sustain us in moments of darkness, difficulty, and apparent defeat.  ---Pope Francis

EVANGELII GAUDIUM (15) - Christians have the duty to proclaim the Gospel without excluding anyone

Christians have the duty to proclaim the Gospel without excluding anyone.

Instead of seeming to impose new obligations, they should appear as people who wish to share their joy, who point to a horizon of beauty and who invite others to a delicious banquet.

It is not by proselytizing that the Church grows, but “by attraction”.

John Paul II asked us to recognize that “there must be no lessening of the impetus to preach the Gospel” to those who are far from Christ, “because this is the first task of the Church”.

Indeed, “today missionary activity still represents the greatest challenge for the Church” and “the missionary task must remain foremost”.

What would happen if we were to take these words seriously?

We would realize that missionary outreach is paradigmatic for all the Church’s activity.

Along these lines the Latin American bishops stated that we “cannot passively and calmly wait in our church buildings”; we need to move “from a pastoral ministry of mere conservation to a decidedly missionary pastoral ministry”.

(http://www.vatican.va/holy_father/francesco/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium_en.html)


EVANGELII GAUDIUM (14) - The new evangelization

EVANGELII GAUDIUM (13) - The joy of evangelizing

The joy of evangelizing always arises from grateful remembrance: it is a grace which we constantly need to implore.

Wednesday 28 May 2014

Pope: unemployment and migration deserve greater solidarity and cooperation

In a message to the International Labour Organisation, Francis says it is "time to join forces and work together to free" the victims of human trafficking. There is also a need to plan "development that is focused "on the human person as its central actor and primary beneficiary".

(http://www.asianews.it/news-en/Pope:-unemployment-and-migration-deserve-greater-solidarity-and-cooperation-31209.html)

Ter esperança

Saturday 24 May 2014

20/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Holy Spirit, help us to overcome our selfishness

Come, Holy Spirit! Help us to overcome our selfishness.

Pope Francis ()

19/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Lord, what is Your will for me?

The one who listens attentively to the Word of God and truly prays, always asks the Lord: what is your will for me?


Pope Francis ()

17/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): the rosary daily

The month of May, dedicated to Mary, is a fitting time to begin to recite the rosary daily.

16/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Jesus, the model of our lives

Our mission as Christians is to conform ourselves evermore to Jesus as the model of our lives.

Pope Francis ()

15/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Grace

Let us ask the Holy Spirit for the grace to live daily according to the mind of Jesus and his Gospel.

Pope Francis ()

13/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): love and mercy

Let us read the Gospel, a small section each day. This way we will learn what is most essential in our lives: love and mercy.

Pope Francis ()

12/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): Let us always be renewed by the love

Our life has been saved by the blood of Christ. Let us always be renewed by this love.

Pope Francis ()

10/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): family, faithfulness, patience and sacrifice

A family enlightened by the Gospel provides a school for Christian living! There one learns faithfulness, patience and sacrifice.

Pope Francis ()

Tuesday 13 May 2014

Sê humilde!

Não esqueçais que santo não é o que não cai, mas o que se levanta sempre, com humildade e com santa persistência. Se no livro dos Provérbios se comenta que o justo cai sete vezes ao dia, tu e eu – pobres criaturas – não nos devemos estranhar nem desalentar perante as misérias pessoais, perante os nossos tropeços, porque continuaremos em frente, se procurarmos a fortaleza n'Aquele que nos prometeu: Vinde a mim todos os que andais cansados e oprimidos, que eu vos aliviarei. Obrigado, Senhor, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque foste sempre Tu, e só Tu, meu Deus, a minha fortaleza, o meu refúgio, o meu apoio.

Se verdadeiramente desejas progredir na vida interior, sê humilde. Recorre constantemente, confiadamente, à ajuda do Senhor e de sua Mãe bendita, que é também a tua Mãe. Com serenidade, tranquilo, por muito que te doa a ferida ainda não sarada da tua última queda, abraça de novo a cruz e diz: Senhor, com o teu auxílio lutarei para não parar, responderei fielmente aos teus convites, sem temer as encostas íngremes, nem a aparente monotonia do trabalho habitual, nem os cardos e pedras do caminho. Sei que a tua misericórdia me assiste e que, no fim, acharei a felicidade eterna, a alegria e o amor pelos séculos sem fim. (Amigos de Deus, 131)

Nossa Senhora de Fátima

Nossa senhora de fatima

Sunday 11 May 2014

God, You are the Strength

My everything- HE provides for me and answers my prayers. Ask in prayer and believe; then let God take care of it.

Senhor, o lugar onde estás


Senhor, o lugar onde estás é no meu íntimo,
na minha vida,
nas minhas escolhas livres
pelo bem, pelo útil, pelo belo
para os meus irmãos.
Aí vou ao Teu encontro,
quando fecho os olhos para as minhas conveniências
e para as conveniências que a sociedade me impõe
e abro os olhos para a Vida que palpita em mim,
fruto da Tua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição.
Sempre que em cada escolha livre e responsável
passo da morte à vida,
está a agir em mim a Tua ressurreição!
Ajuda-me, Senhor!


(http://orar.carmelitas.pt/)

Saturday 10 May 2014

Will...?

Santa Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, Obras 446

«O centro da alma
é o lugar em que se percebe a voz da consciência,
e, o lugar das decisões livres.
Porque isto é assim
e porque para a união com Deus
é necessária a entrega pessoal e voluntária,
o lugar da livre decisão
tem que ser o mesmo da união com Deus.»


Ó meu Deus,
Eu Te dou graças
porque ao escutar a voz da minha consciência,
no mais profundo de mim mesmo,
descubro a essência e a vocação
do meu próprio ser;
descubro que cada pessoa tem inscrita
no seu coração,
como essência e vocação,
a Tua vontade
e o chamamento à união contigo.
Meu Deus,
Faz-nos escutar e voz da nossa consciência
E torna-nos conscientes do caminho espiritual
que diariamente, a Tua Benevolência,
nos faz viver.


(http://orar.carmelitas.pt/)

Amigos de Deus, 53–54

O nosso caminhar na terra – em todas as circunstâncias e em todos os momentos, no meio da rua, santificando a nossa profissão ou o nosso ofício, a vida de família, as relações sociais e todas as actividades que parecem à primeira vista só terrenas – é para Deus.

(http://www.opusdei.pt/pt-pt/dailytext/)

Thursday 8 May 2014

Another Pray for Strength

dear God

Pray for Strength

Pray for strength not an easier life- If God had brought you to it he can get you through it

Light

God didn't promise days without pain, laughter without sorrow, or sun without rain, but He did promise strength for the day, comfort for the tears, and light for the way.

With Your Peace

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Totus Tuus

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Conto de Páscoa - 2014, João César das Neves

O meu amigo fora claro: o seu prédio ficava entre a igreja e a livraria. Cedinho nessa manhã de Páscoa ali estava eu totalmente perdido, apesar das indicações. Ele dissera que não havia nada que enganar, porque a grande cruz no cimo da torre se via à distância. Além disso eu visitara-o há uns anos e esperava reconhecer o local. Apesar disto, não fazia a menor ideia onde me devia dirigir. Estava totalmente perdido.

A razão da desorientação era fácil de explicar. As referências eram evidentes e o sítio não tinha nada que enganar. Só que naquela vila, neste estranho mês de Abril, a Páscoa amanhecera sob uma espessa capa de nevoeiro. À minha frente poderia estar uma igreja, um descampado ou um exército pronto a atacar. Naquela esquina eu mal via a rua, quanto mais a torre, a cruz ou a livraria. Pouco enxergava para lá do meu nariz. Nessas condições, por mais claras que fossem as indicações, não havia maneira de saber onde me dirigir. Em pleno dia só via a brancura vaga e cega do que os ingleses chamam "sopa de ervilhas".

Percebi que o nevoeiro é uma das coisas mais terríveis. A escuridão é rompida por uma luz mínima. Se fosse noite não teria dificuldade em encontrar a igreja, a livraria, o prédio. Bastava um candeeiro para me orientar. Mas no nevoeiro não há luz que me guie. A escuridão, por mais negra que seja, não resiste ao nascer do Sol, que não apenas a rompe, como um fósforo, mas a despedaça e elimina. Mas o sol nada pode com o nevoeiro. Eu sei que o sol está lá em cima. É ele que me permiter ver-me a mim mesmo e ao nevoeiro. Mas o sol fica impotente perante o nevoeiro. Sei que o sol, eventualmente, vencerá o nevoeiro. Daqui a horas, como sempre em Abril, a névoa evapora e o dia será claro e quente. Mas agora não se vê dois metros adiante.

Existe um paralelo na vida espiritual. Vaidade, raiva, cobiça, sensualidade criam terrível escuridão na vida humana, e eliminam a bondade, alegria, paz. Mas no meio da pior escuridão qualquer pequena luz anula as trevas. Um momento bastou para despedaçar a vaidade de Nicodemos, a raiva do bom ladrão, a cobiça de Zaqueu, a sensualidade da adúltera. Mas há algo muito pior que a escuridão do pecado. Existe o nevoeiro da presunção, obstinação, inveja, desespero. Contra eles a luz nada pode. Jesus esteve diante da presunção de Caifás, da obstinação de Herodes, da inveja de Judas, do desespero do mau ladrão, mas eles não viram a luz: "Todo o pecado ou blasfémia será perdoado aos homens, mas a blasfémia contra o Espírito não lhes será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, há-de ser-lhe perdoado; mas, se falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no futuro" (Mt 12, 31-32).

O nevoeiro é o que mais devo temer. Vivo à sombra da cruz, e toda a minha felicidade dela depende. Sou feliz porque sei que o Senhor do universo, que fez o Céu e a Terra, veio a este mundo por minha causa, e se ofereceu à morte mais horrível para pagar os meus pecados. E depois ficou: ficou na Palavra, no sacrário, quando dois ou três nos reunimos. O Senhor do universo mostra um carinho próximo e pessoal por mim, enviando o seu anjo, que me acompanha e guarda em cada passo. Apesar de saber isso, estou muitas vezes perdido, assustado, desorientado, por causa do nevoeiro. O nevoeiro que me esconde a cruz da igreja. Aquela cruz, que deveria ser o sinal do meu destino, é oculta pelo nevoeiro do meu desespero. O nevoeiro, que me desorienta e até me faz perder a confiança no meu anjo da guarda, é mais forte que a minha fé. O mais forte é o nevoeiro. Que pode ser mais forte que o nevoeiro?

Então ouvi uma voz. Era o meu amigo que me chamava. Imaginou que o nevoeiro me tivesse desorientado e decidiu vir à rua ao meu encontro. Então percebi. O meu anjo tinha-o enviado. E agora sei que há algo mais forte que o nevoeiro: a amizade. A amizade que faz presente a cruz e o anjo da guarda. "Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou" (Jo 10, 40).

João César das Neves, 21/4/2014, Diário de Notícias

Saint Popes

John XXIII and John Paul II: two holy Popes, two Marian saints

Friday 2 May 2014

Tu... soberba? – De quê? (Caminho, 600)

Quando o orgulho se apodera da alma, não é estranho que atrás dele, como pela arreata, venham todos os vícios: a avareza, as intemperanças, a inveja, a injustiça. O soberbo procura inutilmente arrancar Deus – que é misericordioso com todas as criaturas – do seu trono para se colocar lá ele, que actua com entranhas de crueldade.

Temos de pedir ao Senhor que não nos deixe cair nesta tentação. A soberba é o pior dos pecados e o mais ridículo. Se consegue atormentar alguém com as suas múltiplas alucinações, a pessoa atacada veste-se de aparências, enche-se de vazio, envaidece-se como o sapo da fábula, que inchava o papo, cheio de presunção, até que rebentou. A soberba é desagradável, mesmo humanamente, porque o que se considera superior a todos e a tudo está continuamente a contemplar-se a si mesmo e a desprezar os outros, que lhe pagam na mesma moeda, rindo-se da sua fatuidade. (Amigos de Deus, 100) 


(http://www.opusdei.pt/pt-pt/dailytext/)   

2/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): No one is more patient than God the Father

No one is more patient than God the Father; no one understands and knows how to wait as much as he does.

Pope Francis ()

29/4/2014 Pope Francis (@Pontifex): Let us ask God to forgive our sins

Who among us can presume to be free of sin? No one. Let us ask God to forgive our sins.

Pope Francis ()

Não estás só

Aceita com alegria a tribulação.

Oração com uma vela

Senhor, que esta vela que acendo seja Luz para que Tu me ilumines nas minhas dificuldades e nas decisões que devo tomar; seja fogo para que tu queimes em mim o egoísmo, o orgulho e a impureza; seja chama para que Tu aqueças o meu coração e me ensines.

Senhor, deixando esta vela acesa, é a minha vida que coloco nas Tuas mãos. Faz com que sejam para Tua Glória as minhas actividades deste dia.

Amen.



Thursday 1 May 2014

1/5/2014 Pope Francis (@Pontifex): human dignity and the common good

I ask everyone with political responsibility to remember two things: human dignity and the common good.

Pope Francis ()

1st of May

Employers who do not allow their workers to enjoy their work and use their creative skills are deforming God’s creation

St Joseph the Worker pray for us!

Pede a verdadeira humildade

A humildade nasce como fruto do conhecimento de Deus e do conhecimento de si próprio. (Forja, 184)
Essas depressões por veres ou por outros descobrirem os teus defeitos, não têm fundamento...
Pede a verdadeira humildade. (Sulco, 262)
Fujamos dessa falsa humildade que se chama comodismo. (Sulco, 265)
– Senhor, peço-te um presente: Amor..., um Amor que me deixe limpo. E mais outro presente: conhecimento próprio, para me encher de humildade. (Forja, 185)
São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)
Se os teus erros te fazem mais humilde, se te levam a procurar agarrar com mais força a mão divina, são caminho de santidade: "felix culpa!", bendita culpa!, canta a Igreja. (Forja, 187)
A humildade leva cada alma a não desanimar ante os próprios erros. A verdadeira humildade leva... a pedir perdão! (Forja, 189)

(http://www.opusdei.pt/pt-pt/dailytext/)   


Onde há humildade há sabedoria

"Quia respexit humilitatem ancillae suae" – porque olhou para a baixeza da sua escrava... Cada vez me persuado mais de que a humildade autêntica é a base sobrenatural de todas as virtudes. Fala com Nossa Senhora, para que Ela nos ensine a caminhar por esta senda. (Sulco, 289)
Se recorrermos à Sagrada Escritura, veremos como a humildade é um requisito indispensável para nos dispormos a ouvir Deus. Onde há humildade há sabedoria, explica o livro dos Provérbios. A humildade consiste em nos vermos como somos, sem disfarces, com verdade. E ao compreendermos que não valemos quase nada, abrimo-nos à grandeza de Deus. Esta é a nossa grandeza.
Que bem o compreendia Nossa Senhora, a Santa Mãe de Jesus, a criatura mais excelsa de todas as que existiram e hão-de existir sobre a terra! Maria glorifica o poder do Senhor, que depôs do trono os poderosos e elevou os humildes. E canta que n'Ela se realizou uma vez mais esta providência divina: porque olhou para a baixeza da sua escrava; portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Maria manifesta-se santamente transformada, no seu coração puríssimo, em face da humildade de Deus: o Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E, por isso mesmo, o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. A humildade da Virgem é consequência desse abismo insondável de graça, que se opera com a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade nas entranhas da sua Mãe sempre Imaculada.. (Amigos de Deus, n. 96)

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A vossa vocação humana é uma parte da vossa vocação divina

Jesus, nosso Senhor e nosso Modelo, crescendo e vivendo como um de nós, revela-nos que na existência humana – a tua –, as ocupações correntes e vulgares têm um sentido divino, de eternidade. (Forja, 688)
A fé e a vocação de cristãos afectam toda a nossa existência e não só uma parte dela. As relações com Deus são necessariamente relações de entrega e assumem um sentido de totalidade. A atitude de um homem de fé é olhar para a vida, em todas as suas dimensões, com uma perspectiva nova: a que nos é dada por Deus.
Vós, que hoje celebrais comigo esta festa de S. José, sois todos homens dedicados ao trabalho em diversas profissões humanas, formais diversos lares, pertenceis a diferentes nações, raças e línguas. Adquiristes formação em centros de ensino, em oficinas ou escritórios, tendes exercido durante anos a vossa profissão, estabelecestes relações profissionais e pessoais com os vossos companheiros, participastes na solução dos problemas colectivos das vossas empresas e da sociedade.
Pois bem: recordo-vos, mais uma vez, que nada disso é alheio aos planos divinos. A vossa vocação humana é uma parte, e parte importante, da vossa vocação divina.
Esta é a razão pela qual vos haveis de santificar, contribuindo ao mesmo tempo para a santificação dos outros, vossos iguais, precisamente santificando o vosso trabalho e o vosso ambiente: a profissão ou ofício que enche os vossos dias, que dá fisionomia peculiar à vossa personalidade humana, que é a vossa maneira de estar no mundo: o vosso lar, a vossa família; e a nação em que nascestes e que amais. (Cristo que passa, 46)

(http://www.opusdei.pt/pt-pt/dailytext/